Como prevenir? Como tratar? Essas são apenas algumas das dúvidas relacionadas ao tromboembolismo venoso. Fique por dentro do assunto!
Você sabia que o tromboembolismo venoso (TEV) é uma das principais causas de morte por doenças cardiovasculares no mundo? Ele acontece quando um coágulo de sangue, chamado de trombo, se forma em uma veia profunda do corpo, geralmente nas pernas ou na pelve, e se desprende, podendo chegar aos pulmões e causar uma obstrução chamada de embolia pulmonar (EP) ou ao cérebro e causar um acidente vascular cerebral (AVC). Em ambos os casos, a situação pode ser muito grave e até fatal se não for tratada a tempo.
Muitas vezes, o tromboembolismo venoso não causa sintomas ou eles são confundidos com outras doenças. Por isso, é fundamental conhecer os fatores que podem favorecer o seu surgimento, as formas de preveni-lo e o tratamento adequado para evitar complicações.
O que pode aumentar as chances de ter tromboembolismo venoso?
Existem vários fatores que podem influenciar na formação de um tromboembolismo venoso. Alguns deles são:
Ter mais de 60 anos;
Estar acima do peso;
Fumar;
Tomar anticoncepcionais hormonais ou fazer terapia de reposição hormonal;
Estar grávida ou no pós-parto;
Fazer cirurgias ortopédicas, abdominais ou pélvicas;
Sofrer traumas ou fraturas;
Ficar muito tempo sem se movimentar;
Ter histórico familiar ou pessoal de TEV;
Ter alterações genéticas que afetam a coagulação do sangue.
Como reconhecer os sintomas do tromboembolismo venoso?
Os sintomas do tromboembolismo venoso podem variar de acordo com o local e o tamanho do coágulo. Os mais frequentes são:
Dor, inchaço, vermelhidão e calor na perna afetada, quando o coágulo está na veia profunda (trombose venosa profunda ou TVP);
Falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e palpitações, quando o coágulo atinge os pulmões (embolia pulmonar ou EP);
Convulsão seguida de desmaio, abalos nos braços e pernas ou perda de consciência, quando o coágulo atinge o cérebro (AVC).
Como evitar o TEV?
A melhor forma de evitar o tromboembolismo venoso é reduzir os fatores de risco e adotar hábitos saudáveis. Algumas dicas que podem ajudar são:
Manter um peso saudável;
Fazer exercícios físicos regularmente;
Parar de fumar;
Usar meias de compressão, desde que recomendadas pelo médico;
Movimentar as pernas durante períodos de imobilização ou viagens longas;
Beber bastante água para manter a hidratação;
Seguir as orientações médicas sobre o uso de medicamentos anticoagulantes ou antiplaquetários, se necessário;
Consultar o médico antes de começar ou mudar o método contraceptivo ou a terapia hormonal;
Fazer exames periódicos para detectar alterações na coagulação do sangue.
Como é o tratamento do TEV?
O tratamento do tromboembolismo venoso tem como objetivos dissolver o coágulo, prevenir a formação de novos coágulos e evitar complicações. Ele pode ser feito com medicamentos anticoagulantes, que impedem a coagulação do sangue, ou com procedimentos invasivos, como a trombólise (injeção de substâncias que destroem o coágulo) ou a inserção de um filtro na veia cava (que impede que o coágulo chegue aos pulmões).
O tipo e a duração do tratamento dependem da gravidade do caso, da presença de fatores de risco e da resposta do paciente. O acompanhamento médico é essencial para monitorar os efeitos dos medicamentos e ajustar as doses, se necessário.
Quais são as complicações do TEV?
O tromboembolismo venoso pode causar complicações graves, tanto a curto como a longo prazo. Confira abaixo as principais delas.
Síndrome pós-trombótica
É a sequela da trombose venosa profunda que afeta a função das válvulas das veias e compromete o retorno venoso. Pode causar dor, inchaço, alterações na pele, úlceras e dificuldade para caminhar. Ocorre em até 50% dos pacientes com trombose venosa profunda e pode ser prevenida com o uso de meias elásticas de compressão e o tratamento anticoagulante adequado.
Recorrência do TEV
É a formação de novos coágulos após o tratamento do TEV inicial. Pode ocorrer em até 30% dos pacientes em 10 anos e aumenta o risco de embolia pulmonar e síndrome pós-trombótica. Pode ser prevenida com o uso prolongado de anticoagulantes, se indicado pelo médico, e o controle dos fatores de risco.
O tromboembolismo venoso é uma doença grave, mas que pode ser prevenida e tratada. Por isso, é importante estar atento aos sintomas, aos fatores de risco e às formas de prevenção. Se você tiver alguma dúvida ou suspeita de TEV, procure um médico e siga as recomendações.
Lembre-se: buscar informações e cultivar bons hábitos é a melhor forma de cuidar da sua saúde!
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